Quem sou eu

Minha foto
Este alagoano de São José da Tapera, nascido em 1966, é maravilhado com a escrita e encantado com as letras. Procura traduzir em seu trabalho as inquietações da alma humana em suas relações interpessoais e consigo mesmo. Autor dos livros: O homem que virou calango (contos); Retratos Urbanos; Síndroma de Imunodeficiência Depressiva; Da dor do não, poemas; coautor de Caoticidade Urbanopoética do eu nulo, poesia; participação na 1ª Antologia da Confrafia: Nós, Poetas.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

VISÃO DE UM POR DO SOL

OBSERVO O ESPAÇO
INFINITO,
TACITURNO,
PELO VIDRO
QUASE OPACO
DA JANELA.
AINDA É DIA
E O SOL TRAÇA
CONTORNOS ARQUITETÔNICOS
AINDA DIVISÍVEIS
PELO VIDRO
QUASE OPACO
DA JANELA.
DISTRAIO-ME.
AS HORAS PASSAM.
JÁ É NOITE.
O NEGRUME EXTERNO
PRODUZ UM ANTEPARO
INFINITO,
TACITURNO,
NO VIDRO
QUASE OPACO
DA JANELA

Nenhum comentário: