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Este alagoano de São José da Tapera, nascido em 1966, é maravilhado com a escrita e encantado com as letras. Procura traduzir em seu trabalho as inquietações da alma humana em suas relações interpessoais e consigo mesmo. Autor dos livros: O homem que virou calango (contos); Retratos Urbanos; Síndroma de Imunodeficiência Depressiva; Da dor do não, poemas; coautor de Caoticidade Urbanopoética do eu nulo, poesia; participação na 1ª Antologia da Confrafia: Nós, Poetas.

sábado, 13 de setembro de 2008

NEM SÃO AZUIS OS SEUS CÉUS

ENQUANTO A NOITE...

ENQUANTO SOMBRAS
PERAMBULAM SEM DESTINO
POR ENTRE RUAS E VIELAS
SEM TRAÇAR CAMINHOS

ENQUANTO SONHOS
DIVAGAM SEM DIREÇÃO

DIRIJO MEU OLHAR
PARA UM BANCO DE PRAÇA
EM BUSCA DE PROTEÇÃO E ABRIGO

NÃO SÃO FLÔRES QUE ENFEITAM
CASAS DE PAPELÃO

NEM SÃO AZUIS OS SEUS CÉUS
NEM SÃO AZUIS OS SEUS CÉUS