Quem sou eu

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Este alagoano de São José da Tapera, nascido em 1966, é maravilhado com a escrita e encantado com as letras. Procura traduzir em seu trabalho as inquietações da alma humana em suas relações interpessoais e consigo mesmo. Autor dos livros: O homem que virou calango (contos); Retratos Urbanos; Síndroma de Imunodeficiência Depressiva; Da dor do não, poemas; coautor de Caoticidade Urbanopoética do eu nulo, poesia; participação na 1ª Antologia da Confrafia: Nós, Poetas.

sexta-feira, 22 de julho de 2022

FODA-SE!!!!!!!

 




FODA-SE O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO QUE ESTÁ FERINDO MEU ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO DE TER UM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, DIREITO.

quarta-feira, 26 de maio de 2021

CONFRARIA: NÓS POETAS – REINVENTANDO-SE NA PANDEMIA - Alexandra Lacerda e Ciro Veras

 CONFRARIA: NÓS POETAS – REINVENTANDO-SE NA PANDEMIA


Como os membros da Confraria: Nós, poetas estão reagindo na pandemia? Eles estão produzindo? O que fazem ou fizeram durante este tempo peculiar? Como estão desenvolvendo seus projetos? Quais são suas obras e atividades? Quando e onde publicaram?


Estas e outras respostas vc encontra no Novo Blog do Sávio Almeida.

Foram encomendados 05 relatos, e aí está o terceiro: A DOIS CORAÇÕES – Alexandra Lacerda e Ciro Veras. É só clicar no link https://novoblogsavio.blogspot.com/2021/05/alexandra-lacerda-e-ciro-veras-dois.html


Boa leitura!

CONFRARIA: NÓS POETAS – REINVENTANDO-SE NA PANDEMIA - Ari Lins Pedrosa

 CONFRARIA: NÓS POETAS – REINVENTANDO-SE NA PANDEMIA


Como os membros da Confraria: Nós, poetas estão reagindo na pandemia? Eles estão produzindo? O que fazem ou fizeram durante este tempo peculiar? Como estão desenvolvendo seus projetos? Quais são suas obras e atividades? Quando e onde publicaram?


Estas e outras respostas vc encontra no Novo Blog do Sávio Almeida

Foram encomendados 05 relatos, e aí está o segundo: CONFINADO – Ari Lins Pedrosa. _ É só clicar no link:_ https://novoblogsavio.blogspot.com/2021/05/ari-lins-pedrosa-confinado.html


Boa leitura!

CONFRARIA: NÓS POETAS – REINVENTANDO-SE NA PANDEMIA

 CONFRARIA: NÓS POETAS – REINVENTANDO-SE NA PANDEMIA


Como os membros da Confraria: Nós, poetas estão reagindo na pandemia? Eles estão produzindo? O que fazem ou fizeram durante este tempo peculiar? Como estão desenvolvendo seus projetos? Quais são suas obras e atividades? Quando e onde publicaram


Estas e outras respostas vc encontra no Novo Blog do Sávio Almeida

Foram encomendados 05 relatos, e aí está o primeiro: Eu, André Maurício por mim mesmo - André Maurício.

É só clicar no link: https://novoblogsavio.blogspot.com/2021/05/andre-mauricio-eu-andre-mauricio-por.html

domingo, 26 de julho de 2020

sexta-feira, 17 de abril de 2020

SE CONSIGO.


SE CONSIGO. (André Maurício)

“A manhã me socorreu com flores e aves, suaves...”

Ju, como era carinhosamente chamada pelos amigos, despertou naquele dia ainda com os primeiros raios. Bocejou e espreguiçou-se dengosamente percorrendo todo o ambiente com os olhos amendoados que lhe davam um ar inquiridor e ao mesmo tempo transmitiam um ar de quem quer ser descoberta, desvendada em sua personalidade.
Na cama, donde estava, podia ver a si mesma no espelho que colocara em frente a cama. Os raios do sol que adentravam pela janela, penetrando através da cortina, iluminavam seu corpo moreno, percorrendo suas coxas volumosas a partir do joelho subindo lentamente como um toque seda sobre a pele, iluminando o púbis depilado, como num beijo sobre os lábios vaginais e delineando-se sobre o abdômen alcança o seio esquerdo sob a camisola branca transparente, provocando uma leve sensação de calor em seu mamilo.
A camisola branca contrastava com sua tez morena e denunciava sua silhueta por dentro do tecido transparente. O tamanho M mal lhe cobria o corpo atingindo até a altura do púbis e lhe deixava à mostra, quando em pé, a polpa de sua bunda volumosa.
Como estava, na cama, podia observar a si mesma no espelho. Tocou seu mamilo e com a ponta dos dedos realizou movimentos circulares fazendo uma leve pressão sobre ele, ao tempo em que com a outra mão abarcava o seio apertando e soltando. Acariciou o abdômen e desceu até a coxa direita apertando e soltando e fazendo movimentos circulares e apalpando-a. Tateando com a ponta dos dedos até a virilha, com os dedos em V, circundou a buceta depilada, subindo até o monte de vênus sobre uns poucos pelos curtos que adornava pressionava e apertava e observava o volume que ele tinha.
Abriu um pouco a perna se posicionando melhor na cama de forma que pudesse se ver melhor no espelho e pode observar o beijo que a camisola languidamente dava em seu clitóris. Este, passou a ser pressionado com o indicador e o polegar fazendo-a contorcer-se e sorrir em prazer.

Quarta-feira
O relógio na parede, atrás de si, ditava o tempo, transcorrendo lento. Os minutos arrastavam-se, como se moribundos, parecendo não se importar com nada e ninguém. Carlos, assistente na Secretaria da Vara do trabalho, consumia o tempo num misto de aflição e ansiedade. Já começava a mostrar sinais de irritação pois, estranhamente, o volume de atendimentos ultrapassou o de costume.
Não era dado a atividades físicas mas tinha um bom porte. O rosto oval, um corte de cabelo tradicional e uma barba sempre bem-feita cobrindo-lhe o rosto, disfarçava sua tenra idade, transmitindo um ar de serenidade e responsabilidade. Sua vestimenta orientada pela moda, sempre com camisas de manga longa, justas, delineavam uma bela silhueta. Seus jeans em cores sempre tradicionais, mas com modelos justos, contornavam suas pernas num abraço que qualquer mulher gostaria de dar, denunciavam o volume e a robustez de seu corpo.
O alarme do celular disparou às 10:00. Despediu-se e saiu apressado  

“O veludo da fala disse beijo, que é doce”

Para Ju a manhã transcorreu preguiçosa. Hoje é seu aniversário e como de acordado, está dispensada das atividades na Secretaria da Vara do trabalho onde está lotada. O dia de hoje é só seu. Nada de processos e petições e audiências. De camisola preparou o desjejum ouvindo um pouco de música. Nada daqueles noticiários carregados de coisas tristes. Música. Música. Cantarolava e dançava entre a sala e a cozinha de seu apartamento.
Não era adepta de malhação. Como gostava de si mesma, como era. Coxas grossas, seios pequenos, cabelo negro, e bunda volumosa, robusta. Parou diante do espelho que ficava ao lado da porta do banheiro. Olhou-se de cima abaixo, sorrindo, gostando do que via. Ensaiou uns passos de funk destes que balança a bunda, sorriu e foi tomar banho.

Me ama, me queima na sua cama
Com um amigo do amigo do primo conseguiu a chave do apartamento para um encontro com uma amiga. Tinha planejado tudo minuciosamente. Por isso o nervosismo. Não queria se atrasar. Afinal não se pode deixar uma mulher e a vontade de estar a sós com ela esperando.
Da varanda tinha-se uma boa visão da rua e cercanias. Como estava há pouco tempo na cidade morando em pousada era difícil manter algum encontro mais reservado. E para tanto utilizar de certos subterfúgios para ficar mais à vontade com alguém.
Enquanto esperava percorreu o pequeno apartamento. Os quartos, pequenos, comportava apenas um armário e uma cama. Um banheiro, um misto de cozinha e área de serviço e a sala. Nesta, um sofá grafite, em um dos lados uma mesa de canto com uma escultura de bronze e do outro uma luminária que se ergue do chão até a altura de um metro e setenta em arco. Atrás do sofá, na parede, um quadro com abstrações em tom acobreado. No lado oposto um rack, uma tv, uma garrafa de uísque e duas de vinho.
Não achou mal nenhum bebericar um pouco de uísque. E foi o que fez. Com o copo na mão se dirigiu a varanda e ficou olhando a rua, as casas. E numa dessas foi que ele viu quem lhe povoava a mente com fantasias. Ju, deitada ao sol, exuberante, excitante. Desde que fora transferido ela lhe despertara a libido. Aqueles cabelos negros, aquela boca milimetricamente desenhada por um batom nudes, aqueles olhos negros hipnotizantes, aquela bunda goxtosa marcada por calcinhas e jeans que enaltecem a silhueta do corpo deixando-a deliciante. A alguns colegas dizia que “se consigo pegar essa morena, sei não o que faço com ela”.


“Lá vem o sol, eu já sei”

A cadeira distendida sob o sol foi coberta com uma toalha de cor champanhe. O biquíni fio dental amarelo ocre, cobria minimamente os mamilos, o púbis e deixava sua bunda totalmente à mostra. Ju acomodou-se na cadeira enquanto a atendente cobria seu corpo com óleo para bronzear. O toque das mãos em movimentos suaves e contínuos em seus seios, a mão que involuntariamente tocava em sua buceta e sobre sua pele toda a deixava excitava. Pediu um suco de graviola e se deixou envolver pela luz e calor do sol.
Ela visitava semanalmente aquela clínica de bronzeamento que mesclava entre artificial e natural. O ambiente requintado, com uma decoração agradável, uma piscina exuberante e um jardim muito bem cuidado.


Enquanto espera

Ficou imóvel observando aquele corpo moreno irradiado pelo sol contrastando com o tom amarelado do biquíni que só fazia destacar o belo corpo. Seus olhos vidrados fizeram sua mente trabalhar e se viu ao lado dela observando cada pelo daquele corpo que exalava sensualidade, tesão e sexo.
O uísque umedecendo seus lábios enquanto sua língua saboreava o malte o fez transpor o limite do real e do imaginário e se viu desnudando-a, desvendando o que lhe era desejo. Os mamilos rijos pedindo para serem sugados, lambidos, beijados com volúpia, com tesão em movimentos rápidos, lentos. Ao mesmo tempo em que abarcava os seios com suas mãos e os comprimia alternando a pressão, com o cuidado de quem segura uma fina peça de cristal. Enquanto acariciava seus seios imaginava seus olhos revirando sua boca sussurrar palavras ininteligíveis.
Com a ponta do nariz tocava a pele morena e soprava levemente com os lábios umedecidos para ver os pelos eriçarem-se e provocar arrepios na pele. Suas mãos tateavam as coxas grossas e forçava a passagem abrindo as pernas para poder ver e sentir o cheiro do sexo que emanava da buceta inundando as narinas e umectando a virilha.
Poisou a cabeça sobre as coxas e beijava os grandes lábios com prazer, com desejo, sentindo o cheiro, sentindo o sabor do sexo, deslizando a língua em movimentos rápidos, em movimentos lentos, passeava com volúpia pelo esfíncter, pelos pequenos lábios e mordiscava o clitóris até o limite entre o prazer e a dor.
A esta altura, na varanda, Carlos sentiu o volume de seu pênis latejando sob sua calça denunciando seu estado de excitação. Ato contínuo, suas mãos deslizaram sobre o jeans liberando sua virilidade e enquanto sentia o cheiro lascivo de Ju acariciava seu membro pulsante com movimentos rápidos; enquanto sentia os sussurros daquela boca em nudes, mordiscava seus lábios; enquanto suas mãos vibravam, suas veias latejantes denunciavam a robustez de sua virilidade ao explodir em gozo.


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