Quem sou eu

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Este alagoano de São José da Tapera, nascido em 1966, é maravilhado com a escrita e encantado com as letras. Procura traduzir em seu trabalho as inquietações da alma humana em suas relações interpessoais e consigo mesmo. Autor dos livros: O homem que virou calango (contos); Retratos Urbanos; Síndroma de Imunodeficiência Depressiva; Da dor do não, poemas; coautor de Caoticidade Urbanopoética do eu nulo, poesia; participação na 1ª Antologia da Confrafia: Nós, Poetas.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Poema Desordem de Majal-San.

Este poema fará parte do Recital Caoticidade UrbanoPoética do eu NULO, que será realizado no dia 03/11/2018 no Teatro Jofre Soares/SESC-Centro, em Maceió/AL.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Caoticidade Urbanopoética do EU nulo

Chamada para o recital do SESC - Centro a ser realizado pela Confraria: Nós, Poetas em 03 de novembro de 2018, na cidade de Maceió/AL.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Feliz aniversário.

Este poema escrevi num rompante ao observar sua foto no celular (Solange Maria).Tal qual nós dois, ao nos vermos pela primeira vez, em um aniversário também, e nossos corações se entreolharam, cúmplices, enamorados já, num rompante.Hoje, aqui - como dantes, enamorado, sorrio prá você e as mesmas emoções sinto.É 26/04 - o dia, e olhando para você extraio o que de mais belo em mim há e presenteio-te.
Amo-te!!!!

Feliz dia. Feliz dias. Feliz!

AND I LOVE HER

ÀS VEZES
ME PEGO A OLHAR
A BELEZA QUE TEM
O TEU SORRISO
A ALEGRIA QUE TEM
O TEU OLHAR
E ME PERCO
ESQUECENDO-ME ATÉ DE MIM

ÀS VEZES
QUERIA PARAR O TEMPO
E FICAR A TI OLHAR
SEM PRESSA
SEM DESEJO

POR AMAR

sexta-feira, 6 de abril de 2018

INOCENTE OU CULPADO?


Inocente ou culpado?

A Direita derrubou um governo socialista em 1961 e tomou o poder em 1964 - O mel é bom e quem come se lambuza – como cão que pega o osso e não quer largar. E de fato, não largou. Quando se viu em águas turvas ao perder o poder em 2003 achou que seria tempestade num copo d’água e a calmaria não tardaria a chegar. Ledo engano.

A nossa incipiente democracia foi, literalmente, jogada ao chão e pisoteada. E nós, povo, aceitamos.
A mídia “onisciente” tratou de nos calar iludindo-nos com a pecha de caça a imoralidade, como Collor naquela busca enganosa dos Marajás. E aceitamos. Pois, nós, povo, não podemos usufruir da riqueza da nação. Eles podem. Nós, não.

Inocente ou culpado? Não sei.

Corrupto ou não corrupto? Não sei.

O que sei é que o povo foi manipulado e enganado.

Quem perdeu? Todos nós. Porque falam, não eu, dos absurdos jurídicos (não entendo, não sou versado nesta seara) cometidos durante todo este processo de caça as bruxas. Quais bruxas? Porque os figurões continuam bebendo uísque e champanha. A maioria na varanda de uma bela casa. Alguns poucos na sala de estar, ricamente decorada, em prisão domiciliar. Os poucos que foram presos são figuras descartáveis no jogo do poder.

Quem perdeu? Eu e você. Porque os medalhões continuam bem guardados em suas belas caixas de veludo.   

Quem perdeu?

“Aqueles que amam a Pátria e a Liberdade...” e digo mais “precisamos enterrar, sem mais delongas, ilusões e falsas esperanças... (democracia). “

“E devemos tomar vergonha na cara e organizar, rapidamente, em nossa memória, com equilíbrio e lucidez, uma frente ampla e democrática, para combater nas urnas os demônios do fascismo, que já começam a sobrevoar, em círculos, como abutres, a Praça dos Três Poderes, atraídos pelo odor da carcaça em decomposição.”
Vejam quem são os candidatos, novamente, nesta eleição.

quinta-feira, 5 de abril de 2018



RAÇA DE VÍBORAS. QUEM OS INDUZIU A FUGIR DA IRA QUE ESTÁ POR VIR?

SABEIS QUE DO FIM NÃO TE EXILARÁS.
O RANGER DE DENTES É CHEGADO E A PEÇONHA SERÁ TEU ALÍVIO

NÃO CHAFURDEM NA LAMA DO CONFORMISMO!

quarta-feira, 7 de março de 2018


O CHEIRO DA GASOLINA
QUEIMADA PELOS
MOTORES A COMBUSTÃO
ADENTRAM NA EDÍCULA
PELOS BURACOS ABERTOS
NA PAREDE

O CHEIRO ACRE
E AZEDO DAS ÁGUAS TURVAS
QUE DESLIZAM SILENTES
AO SEU DESTINO
EMPESTEIAM O AR

NA TV UMA PROPAGANDA
ENALTECIA UM LUGAR QUE NÃO CONHEÇO

AS PRIMEIRAS HORAS
DA MADRUGADA CARREGAM MEU
MELHOR SONO

DE MIM
ADORMEÇO NO SOFÁ
O CELULAR SOBRE O PUBIS
UMA MÃO TOCANDO O CHÃO
A OUTRA, COM OS DEDOS ARQUEADOS, ADORMECE ACARICIANDO O PEITO DESNUDO

NO AR, A NÉVOA ACRE, AZEDA, DIOXIDADA
CORRÓI MEUS SONHOS.


DAQUILO QUE VIVI

DAQUILO QUE VIVI



QUE PRAZERES NECESSITO
SE NESSES ANOS TODOS
IDOS
NESSAS RUAS TÃO IGUAIS
E SE DOS SONHOS REPETIDOS
JÁ NEM LEMBRO MAIS
SE DO SIDO
NÃO ME APERCEBO
E QUE
O QUE MAIS
PRECISO
FICOU PARA TRÁS

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

EXAURIDA A FONTE, LEITO, LAMA, FETIDEZ



EXAURIDA A FONTE, LEITO, LAMA, FETIDEZ
André Maurício - fev/2018

ESSE RIO?
ACHO FÉTIDO
DE ÁGUAS LODOSAS
E ENTRANHAS ABERTAS
TEM SEU ÚTERO MACULADO
E FRUTOS MUTILADOS NÃO
ECLODEM MAIS DALI

DA LAMA NEGRA
BORBULHAS AGONIADAS - NATIMORTAS -
PEÇONHA NEFASTA
QUE MATA
EMERGEM COMBALIDAS
AINDA SOBREVIVE?
OU JÁ É
MORTO, INVÁLIDO

DA PONTE
OBSERVA A VIDA  
A FERIDA AO LÉU EXPOSTA
E VERTEM LÁGRIMAS INSOSAS
DE UMA DOR PÉRFIDA
MENTIROSA

NO LEITO EM MORTE
EM DECÚBITO DORSAL
ABRAÇA AO CÉU
BEIJA-LHE A FACE
POR ERROS QUE SEUS
NÃO SÃO, E SIM
DE HUMANA FEIÇÃO
PEDE-LHE PERDÃO

DO MAR CONSPURCADO
O TORSO É LAMBIDO
POR LÍNGUA NEGRA
FEDIDA

NA BEIRADA
MINGUADA VEGETAÇÃO – PAISAGEM?
COMPÕE ESQUÁLIDA
UM QUADRO POBRE

DEJETOS VOMITADOS
CUSPIDOS, ESCARRADOS
PELA URBE – EU –
EMPORCALHAM O LEITO
EM DECÚBITO
MORTAL

O HIPOGEU AO LÉU
PARIDO DE MUNDANA TRIBO
ABRIGA SEM ORBES OU RECAMOS
O CENOTÁFIO DA BEJARRICE
URBANA



imagem: Beto Macário/UOL.  https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/02/12/como-o-brasil-pode-melhorar-o-problema-do-saneamento-basico.htm

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

OLHAR

imagem da internet

 olhar

tal o oráculo
de Delfos em resposta
num indecifrável enigma a pergunta
a beleza infinda
da face não conspurcada
emoldura em ladeadas
òrbitas
a personificação da alma
em um ser
no negrume da cor que não há
Encobre o que havera de ser
e miram o infinito
além do ser
um mundo indecifrável
que somente você



terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O ESTADO NÃO EXISTE!


O ESTADO NÃO EXISTE!


O ESTADO NÃO EXISTE DE PER SI!
MAS, AO CONTRÁRIO, O ESTADO EXISTE EM SE.
(CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CAUSAL ou CONDIÇÃO CAUSAL?)
LOGO, SE EU EXISTO, ELE - ESTADO, EXISTE.
NÃO PARA SI, MAS EM FUNÇÃO (COMO CONDIÇÃO NÃO COMO FIM) DE.

CONCLUSÃO 1: SUBVERTAMOS O STATUS QUO VIGENTE;

CONCLUSÃO 2: O HOMEM É UM SER SOCIALISTA, NEGANDO ESTE FATO ESTAMOS NEGANDO A CONDIÇÃO DE SE SER HUMANO (DEUS SALVE O SOCIALISMO - EMANUEL NASER);

CONCLUSÃO 3: AS ARMAS A PALAVRA;

CONCLUSÃO 4: SOU DE TI O TREMOR E O TEMOR, ESTADO;

CONCLUSÃO 5: SUBVERTAMOS A FEROCIDADE GENOCÍDICA DO CAPITALISMO (SERÁ QUE É ELE OU SOMOS NÓS?);

CONCLUSÃO 6: ÀS ARMAS, CIDADÃOS! (DENOTATIVO OU CONOTATIVO?);

CONCLUSÃO 6: ROMPAMOS O LACRE DA IMOBILIDADE E SEJAMOS O ARIETE QUE IRÁ DERRIBAR AS CADEIAS DA MORTE QUE, NÓS PRÓPRIOS, NOS COLOCAMOS.

Tão Atual. SUBVERTAMOS.


Epigrama
Juízo anatômico dos achaques que padecia o corpo da República em todos os membros, e inteira definição do que em todos os tempos é a Bahia.

Que falta nesta cidade?… Verdade.
Que mais por sua desonra?… Honra.
Falta mais que se lhe ponha?… Vergonha.

O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha.

Quem a pôs neste rocrócio?… Negócio.
Quem causa tal perdição?… Ambição.
E no meio desta loucura?… Usura.

Notável desaventura
De um povo néscio e sandeu,
Que não sabe que perdeu
Negócio, ambição, usura.

Quais são seus doces objetos?… Pretos.
Tem outros bens mais maciços?… Mestiços.
Quais destes lhe são mais gratos?… Mulatos.

Dou ao Demo os insensatos,
Dou ao Demo o povo asnal,
Que estima por cabedal,
Pretos, mestiços, mulatos.

Quem faz os círios mesquinhos?… Meirinhos.
Quem faz as farinhas tardas?… Guardas.
Quem as tem nos aposentos?… Sargentos.

Os círios lá vem aos centos,
E a terra fica esfaimando,
Porque os vão atravessando
Meirinhos, guardas, sargentos.

E que justiça a resguarda?… Bastarda.
É grátis distribuída?… Vendida.
Que tem, que a todos assusta?… Injusta.

Valha-nos Deus, o que custa
O que El-Rei nos dá de graça.
Que anda a Justiça na praça
Bastarda, vendida, injusta.

Que vai pela clerezia?… Simonia.
E pelos membros da Igreja?… Inveja.
Cuidei que mais se lhe punha?… Unha

Sazonada caramunha,
Enfim, que na Santa Sé
O que mais se pratica é
Simonia, inveja e unha.

E nos frades há manqueiras?… Freiras.
Em que ocupam os serões?… Sermões.
Não se ocupam em disputas?… Putas.

Com palavras dissolutas
Me concluo na verdade,
Que as lidas todas de um frade
São freiras, sermões e putas.

O açúcar já acabou?… Baixou.
E o dinheiro se extinguiu?… Subiu.
Logo já convalesceu?… Morreu.

À Bahia aconteceu
O que a um doente acontece:
Cai na cama, e o mal cresce,
Baixou, subiu, morreu.

A Câmara não acode?… Não pode.
Pois não tem todo o poder?… Não quer.
É que o Governo a convence?… Não vence.

Quem haverá que tal pense,
Que uma câmara tão nobre,
Por ver-se mísera e pobre,
Não pode, não quer, não vence.


Texto extraído de “Antologia de Humorismo e Sátira”, organizada por R.Magalhães Júnior, Editora Civilização Brasileira – Rio de Janeiro, 1957, pág. 05.

O original poderá ser visto no link: https://portalescrevendo.wordpress.com/2016/01/08/satira-poema-epigrama-corpo-da-republica-gregorio-de-mattos/

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

O QUE DIRIAM AS PUTAS DO SOBRAL?

                                          Réunion de 35 têtes d’expression”, de Louis Leopold Boilly, 


O QUE DIRIAM AS PUTAS DO SOBRAL?


O JORNAL...
O JORNAL ESTAMPOU EM LETRAS GARRAFAIS.

EU LI!

OS ACORDOS SÃO NECESSÁRIOS PARA MANTER A GOVERNABILIDADE, A MANUTENÇÃO DA ORDEM POLÍTICA, FOMENTAR O CRESCIMENTO E A ESTABILIDADE DO PAÍS. 
NESTE AMBIENTE DE INCERTEZAS PRECISAMOS MOSTRAR A NAÇÃO QUE OS PARTIDOS ESTÃO FOCADOS E IMBUÍDOS DE UM FIM MELHOR,
SEM TEMER
A CRISE.



EU PERGUNTO: O QUE DIRIAM AS PUTAS DO SOBRAL?


sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

DIA DE EXPEDIENTE

DIA DE EXPEDIENTE
André Maurício – 12/2017

            Quando ele chegou a empresa naquela manhã, não sabia o que lhe esperava. Era um cara “na dele”, como diziam. Sentava-se em seu birô e dedicava-se ao trabalho. Não, que não conversasse com seus colegas, mas dedicava-se a maior parte do tempo as tarefas profissionais.
            Estatura mediana, meia idade, bem-apessoado, casado, inclusive todos no trabalho gostavam de sua esposa, e apesar de, tinha uma queda por mulheres da bunda redonda, modelada, saliente, gostosa. E ficava mais louco ainda quando via a marca da calcinha sob o jeans. Isto o deixava excitadíssimo a ponto de, estivesse fazendo o que estivesse, precisar aliviar a tesão que o dominava naquele instante.
            Pois bem, naquela manhã, chegou uma estagiária nova no setor. Entrou tímida e um pouco assustada. Nada exuberante, mas revestida de uma cor morena estonteante, lábios voluptuosos cobertos por um batom carmim, umas coxas provocantes e uma bunda - literalmente - deliciante. E o mais instigante nela: novinha e casada. As casadas, ele dizia, são as mais gostosas, excitantes e deliciosas.
            Quando pediram para ela ocupar o birô ao lado do dele, sua mente começou a imaginar loucuras e seguiu-se um esforço Hercúleo para evitar que ela, naquele instante inicial, ou outro colega percebesse que aquela menina, morena, com cara de sapeca, despertava desejos concupiscentes e instigava seus desejos mais sacanas.
            A partir daí foi um esforço de concentração nos afazeres diários. Eram olhadelas de canto de olho ao vê-la se dirigir a máquina de xérox, pois, neste momento, ela ficava de costas e era o momento ideal para ver aquele monumento que ela ostentava com orgulho e sensualidade. Quando conseguia divisar a marca da calcinha ficava alucinado.
            Os dias foram transcorrendo e a desinibição foi sumindo e surgindo uma relação mais informal. Começou, então, a tratá-la por morena, com uma entonação desejosa na voz e a menina percebeu que provocava desejos libidinosos nele. As piscadelas que ela dava provocando-o, deixavam-no excitado. Passou a segui-la nas redes sociais e curtia todas as fotos em que ela estava de biquíni.
            Num desses dias em que ela estava excitada, desejosa de uma pegada, de sentir a mão de um homem entre suas coxas bulinando os pequenos lábios, acariciando o clitóris, ela lhe envia uma foto através do celular em que aparecia usando uma calcinha de renda vermelha socada na bundinha. Putz! Naquele dia, ele não se conteve e aliviou o tesão por duas vezes. E nos dias que se seguiram, foram incontáveis as vezes em que se masturbou olhando aquela bunda coberta por uma fina peça de renda. E contou para ela que ficava excitadíssimo com seus olhares insinuantes e a tatuagem que trazia numa das nádegas.
            Dias depois, num rompante de loucura comprou uma calcinha semelhante e pediu para sua esposa usar. Enquanto transava, pensava na morena.
            Demorou, mas num dia em que tudo conspirava a favor, ele decidido, ela provocante num jeans colado delineando a bunda exuberante, aproveitando o final da festa de confraternização da empresa, ele a colocou sobre o birô e começou a despi-la devagar. Tirou-lhe a blusa e acariciou seus peitinhos pequenos e duros. Tocava os mamilos com a ponta dos dedos e mordiscava com os lábios úmidos e os chupava com desejo. Ora com volúpia, ora com lentidão, num frenesi embriagante. Ficava tateando os lábios voluptuosos com a língua e ouvindo ela arfar com tesão, sussurrando palavras ininteligíveis, ante o roçar da língua devoradora. Ela contorcia o corpo, revirava os olhos e encarava-o com um jeito sacana. Ela arfante, com os peitinhos duros pedia para ser chupada e mordiscada até o limite da dor e do prazer.
            Ele insinuante, deslizava uma pedra de gelo roçando a pele do abdômen provocando arrepios e gemidos. Ela com tesão implorava para ser penetrada, dizendo: me fode, porra! Me fode gostoso. Ele excitadíssimo com seu membro rijo na mão em movimentos masturbatórios ora rápidos, ora leves, ofegante, dizia: morena você é muito gostosa. Me deixa louco. Vou te foder gostoso.
            Ele desabotoou a calça dela e desnudou-a, deixando-a só de calcinha. Aquela de renda vermelha. O tecido fino e delicado cobria delicadamente o monte de vênus raspadinho, sem pelos, maravilhoso e molhado pelo tesão que a morena gostosa e provocante estava sentindo. Ela derramou um pouco de vinho tinto sobre a calcinha molhando o clitóris que piscava louco para ser chupado. Ele com o pau rígido na mão, começou a chupar a calcinha ora com força, ora com suavidade fazendo ela gemer e pedir para ser penetrada.
            Sabendo que não a teria sempre, pois ambos eram casados, puxou a calcinha com os dedos e enfiou a língua em sua gruta quente que a esta altura molhada pelo desejo de ser possuída, exalava um líquido agridoce que facilitava o passeio da língua pelos grandes lábios e o excitava ainda mais.
            No clitóris, chupava, mordiscava, acariciava com os dedos e com os lábios aumentando o tesão. Ela, com as pernas, prendia a cabeça dele e com as mãos pressionava a cabeça junto da buceta e esfregava na cara dele que gemia e se masturbava.
            Completamente nus, ela agarrou seu pau e começou a chupar com desejo e volúpia. Chupava e beijava a boca dele dizendo sinta o gosto do seu pau.
            Quando já não se aguentavam mais, loucos de tesão e desejo, a morena apoiou-se no birô de costas para ele e disse: me come por trás, me fode gostoso e com força. Vai!
            Prontamente, segurando-a pela anca, ajeitou seu membro e antes de penetrá-la, passou o dedo indicador em seu ânus introduzindo-o fazendo movimentos de vai-e-vem. Ela gemendo loucamente disse: com o dedo não porra. Mete esse caralho gostoso. Me fode. Vai! Ele sorriu e obedeceu.
            Após alguns minutos de movimentos com estocadas fortes e rápidas, gemidos e respiradas fortes, ele para segurando a anca contra seu membro rígido e num momento de prazer intenso solta um impropério em gozo; ela com a mão presa entre as coxas solta um gemido abafado e como se estivesse em espasmos, contrai as coxas e solta, aperta e solta, até o instante em que relaxa, retira a mão do seu sexo e os dedos indicador e maior-de-todos umectados com o líquido lascivo do seu gozo, tatua um beijo nos lábios carnudos, libera um sorriso e diz: porra! Como isso é bom.
Sorriram sacanamente um para o outro sem culpas, apenas tesão.
            Ela perguntou pela calcinha e ele respondeu que seria uma lembrança daquele momento. Talvez único. Ela sorriu, ele também, vestiram-se e se despediram de mais um dia de expediente.

            A caminho de casa, ele não pensava em outra coisa. Quando no ônibus, volta e meia retirava a calcinha do bolso toda amassada na mão para ninguém notar, levava até o nariz e cheirava imaginando o sexo dela, ao tempo em que passava a língua para sentir o gosto delicioso e agridoce de sua buceta.