Quem sou eu
- Andre Maurício
- Este alagoano de São José da Tapera, nascido em 1966, é maravilhado com a escrita e encantado com as letras. Procura traduzir em seu trabalho as inquietações da alma humana em suas relações interpessoais e consigo mesmo. Autor dos livros: O homem que virou calango (contos); Retratos Urbanos; Síndroma de Imunodeficiência Depressiva; Da dor do não, poemas; coautor de Caoticidade Urbanopoética do eu nulo, poesia; participação na 1ª Antologia da Confrafia: Nós, Poetas.
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Poema Desordem de Majal-San.
terça-feira, 25 de setembro de 2018
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
Caoticidade Urbanopoética do EU nulo
terça-feira, 17 de julho de 2018
quinta-feira, 26 de abril de 2018
Feliz aniversário.
Este poema escrevi num rompante ao observar sua foto no celular (Solange Maria).Tal qual nós dois, ao nos vermos pela primeira vez, em um aniversário também, e nossos corações se entreolharam, cúmplices, enamorados já, num rompante.Hoje, aqui - como dantes, enamorado, sorrio prá você e as mesmas emoções sinto.É 26/04 - o dia, e olhando para você extraio o que de mais belo em mim há e presenteio-te.
Amo-te!!!!
Feliz dia. Feliz dias. Feliz!
AND I LOVE HER
ÀS VEZES
ME PEGO A OLHAR
A BELEZA QUE TEM
O TEU SORRISO
A ALEGRIA QUE TEM
O TEU OLHAR
E ME PERCO
ESQUECENDO-ME ATÉ DE MIM
ÀS VEZES
QUERIA PARAR O TEMPO
E FICAR A TI OLHAR
SEM PRESSA
SEM DESEJO
SÓ
sexta-feira, 6 de abril de 2018
INOCENTE OU CULPADO?
Inocente ou culpado?
A Direita derrubou um governo socialista em 1961 e tomou o
poder em 1964 - O mel é bom e quem come se lambuza – como cão que pega o osso e
não quer largar. E de fato, não largou. Quando se viu em águas turvas ao perder
o poder em 2003 achou que seria tempestade num copo d’água e a calmaria não
tardaria a chegar. Ledo engano.
A nossa incipiente democracia foi, literalmente, jogada ao
chão e pisoteada. E nós, povo, aceitamos.
A mídia “onisciente” tratou de nos calar iludindo-nos com a
pecha de caça a imoralidade, como Collor naquela busca enganosa dos Marajás. E aceitamos.
Pois, nós, povo, não podemos usufruir da riqueza da nação. Eles podem. Nós,
não.
Inocente ou culpado? Não sei.
Corrupto ou não corrupto? Não sei.
O que sei é que o povo foi manipulado e enganado.
Quem perdeu? Todos nós. Porque falam, não eu, dos absurdos
jurídicos (não entendo, não sou versado nesta seara) cometidos durante todo
este processo de caça as bruxas. Quais bruxas? Porque os figurões continuam
bebendo uísque e champanha. A maioria na varanda de uma bela casa. Alguns poucos
na sala de estar, ricamente decorada, em prisão domiciliar. Os poucos que foram
presos são figuras descartáveis no jogo do poder.
Quem perdeu? Eu e você. Porque os medalhões continuam bem
guardados em suas belas caixas de veludo.
Quem perdeu?
“Aqueles que amam a Pátria e a Liberdade...” e digo mais “precisamos
enterrar, sem mais delongas, ilusões e falsas esperanças... (democracia). “
“E devemos tomar vergonha na cara e organizar, rapidamente,
em nossa memória, com equilíbrio e lucidez, uma frente ampla e democrática,
para combater nas urnas os demônios do fascismo, que já começam a sobrevoar, em
círculos, como abutres, a Praça dos Três Poderes, atraídos pelo odor da carcaça
em decomposição.”
Vejam quem são os candidatos, novamente, nesta eleição.
quinta-feira, 5 de abril de 2018
quarta-feira, 7 de março de 2018
O CHEIRO DA GASOLINA
QUEIMADA PELOS
MOTORES A COMBUSTÃO
ADENTRAM NA EDÍCULA
PELOS BURACOS ABERTOS
NA PAREDE
O CHEIRO ACRE
E AZEDO DAS ÁGUAS TURVAS
QUE DESLIZAM SILENTES
AO SEU DESTINO
EMPESTEIAM O AR
NA TV UMA PROPAGANDA
ENALTECIA UM LUGAR QUE NÃO CONHEÇO
AS PRIMEIRAS HORAS
DA MADRUGADA CARREGAM MEU
MELHOR SONO
DE MIM
ADORMEÇO NO SOFÁ
O CELULAR SOBRE O PUBIS
UMA MÃO TOCANDO O CHÃO
A OUTRA, COM OS DEDOS ARQUEADOS, ADORMECE
ACARICIANDO O PEITO DESNUDO
NO AR, A NÉVOA ACRE, AZEDA, DIOXIDADA
CORRÓI MEUS SONHOS.
DAQUILO QUE VIVI
DAQUILO QUE VIVI
QUE PRAZERES
NECESSITO
SE NESSES
ANOS TODOS
IDOS
NESSAS RUAS
TÃO IGUAIS
E SE DOS
SONHOS REPETIDOS
JÁ NEM LEMBRO
MAIS
SE DO SIDO
NÃO ME
APERCEBO
E QUE
O QUE MAIS
PRECISO
FICOU PARA
TRÁS
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
EXAURIDA A FONTE, LEITO, LAMA, FETIDEZ
EXAURIDA A FONTE, LEITO, LAMA, FETIDEZ
André Maurício - fev/2018
ESSE RIO?
ACHO FÉTIDO
DE ÁGUAS
LODOSAS
E ENTRANHAS
ABERTAS
TEM SEU
ÚTERO MACULADO
E FRUTOS
MUTILADOS NÃO
ECLODEM MAIS
DALI
DA LAMA
NEGRA
BORBULHAS
AGONIADAS - NATIMORTAS -
PEÇONHA
NEFASTA
QUE MATA
EMERGEM
COMBALIDAS
AINDA SOBREVIVE?
OU JÁ É
MORTO,
INVÁLIDO
DA PONTE
OBSERVA A
VIDA
A FERIDA AO
LÉU EXPOSTA
E VERTEM LÁGRIMAS
INSOSAS
DE UMA DOR
PÉRFIDA
MENTIROSA
NO LEITO EM
MORTE
EM DECÚBITO
DORSAL
ABRAÇA AO
CÉU
BEIJA-LHE A
FACE
POR ERROS
QUE SEUS
NÃO SÃO, E
SIM
DE HUMANA FEIÇÃO
PEDE-LHE
PERDÃO
DO MAR
CONSPURCADO
O TORSO É LAMBIDO
POR LÍNGUA
NEGRA
FEDIDA
NA BEIRADA
MINGUADA VEGETAÇÃO
– PAISAGEM?
COMPÕE
ESQUÁLIDA
UM QUADRO POBRE
DEJETOS
VOMITADOS
CUSPIDOS,
ESCARRADOS
PELA URBE –
EU –
EMPORCALHAM
O LEITO
EM DECÚBITO
MORTAL
O HIPOGEU AO
LÉU
PARIDO DE MUNDANA
TRIBO
ABRIGA SEM
ORBES OU RECAMOS
O CENOTÁFIO
DA BEJARRICE
URBANA
imagem: Beto Macário/UOL. https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/02/12/como-o-brasil-pode-melhorar-o-problema-do-saneamento-basico.htm
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
OLHAR
imagem da internet
olhar
tal o oráculo
de Delfos em resposta
num indecifrável enigma a pergunta
a beleza infinda
da face não conspurcada
emoldura em ladeadas
òrbitas
a personificação da alma
em um ser
no negrume da cor que não há
Encobre o que havera de ser
e miram o infinito
além do ser
um mundo indecifrável
que somente você
vê
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
O ESTADO NÃO EXISTE!
O ESTADO NÃO EXISTE!
O ESTADO NÃO EXISTE DE PER SI!
MAS, AO CONTRÁRIO, O ESTADO EXISTE EM SE.
(CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CAUSAL ou CONDIÇÃO CAUSAL?)
LOGO, SE EU EXISTO, ELE - ESTADO, EXISTE.
NÃO PARA SI, MAS EM FUNÇÃO (COMO CONDIÇÃO NÃO COMO FIM) DE.
CONCLUSÃO 1: SUBVERTAMOS O STATUS QUO VIGENTE;
CONCLUSÃO 2: O HOMEM É UM SER SOCIALISTA, NEGANDO ESTE FATO ESTAMOS NEGANDO A CONDIÇÃO DE SE SER HUMANO (DEUS SALVE O SOCIALISMO - EMANUEL NASER);
CONCLUSÃO 3: AS ARMAS A PALAVRA;
CONCLUSÃO 4: SOU DE TI O TREMOR E O TEMOR, ESTADO;
CONCLUSÃO 5: SUBVERTAMOS A FEROCIDADE GENOCÍDICA DO CAPITALISMO (SERÁ QUE É ELE OU SOMOS NÓS?);
CONCLUSÃO 6: ÀS ARMAS, CIDADÃOS! (DENOTATIVO OU CONOTATIVO?);
CONCLUSÃO 6: ROMPAMOS O LACRE DA IMOBILIDADE E SEJAMOS O ARIETE QUE IRÁ DERRIBAR AS CADEIAS DA MORTE QUE, NÓS PRÓPRIOS, NOS COLOCAMOS.
Tão Atual. SUBVERTAMOS.
Epigrama
Juízo anatômico dos achaques que padecia
o corpo da República em todos os membros, e inteira definição do que em todos
os tempos é a Bahia.
Que falta nesta cidade?… Verdade.
Que mais por sua desonra?… Honra.
Falta mais que se lhe ponha?… Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha.
Quem a pôs neste rocrócio?… Negócio.
Quem causa tal perdição?… Ambição.
E no meio desta loucura?… Usura.
Notável desaventura
De um povo néscio e sandeu,
Que não sabe que perdeu
Negócio, ambição, usura.
Quais são seus doces objetos?… Pretos.
Tem outros bens mais maciços?… Mestiços.
Quais destes lhe são mais gratos?…
Mulatos.
Dou ao Demo os insensatos,
Dou ao Demo o povo asnal,
Que estima por cabedal,
Pretos, mestiços, mulatos.
Quem faz os círios mesquinhos?…
Meirinhos.
Quem faz as farinhas tardas?… Guardas.
Quem as tem nos aposentos?… Sargentos.
Os círios lá vem aos centos,
E a terra fica esfaimando,
Porque os vão atravessando
Meirinhos, guardas, sargentos.
E que justiça a resguarda?… Bastarda.
É grátis distribuída?… Vendida.
Que tem, que a todos assusta?… Injusta.
Valha-nos Deus, o que custa
O que El-Rei nos dá de graça.
Que anda a Justiça na praça
Bastarda, vendida, injusta.
Que vai pela clerezia?… Simonia.
E pelos membros da Igreja?… Inveja.
Cuidei que mais se lhe punha?… Unha
Sazonada caramunha,
Enfim, que na Santa Sé
O que mais se pratica é
Simonia, inveja e unha.
E nos frades há manqueiras?… Freiras.
Em que ocupam os serões?… Sermões.
Não se ocupam em disputas?… Putas.
Com palavras dissolutas
Me concluo na verdade,
Que as lidas todas de um frade
São freiras, sermões e putas.
O açúcar já acabou?… Baixou.
E o dinheiro se extinguiu?… Subiu.
Logo já convalesceu?… Morreu.
À Bahia aconteceu
O que a um doente acontece:
Cai na cama, e o mal cresce,
Baixou, subiu, morreu.
A Câmara não acode?… Não pode.
Pois não tem todo o poder?… Não quer.
É que o Governo a convence?… Não vence.
Quem haverá que tal pense,
Que uma câmara tão nobre,
Por ver-se mísera e pobre,
Não pode, não quer, não vence.
Texto extraído de “Antologia de
Humorismo e Sátira”, organizada por R.Magalhães Júnior, Editora Civilização
Brasileira – Rio de Janeiro, 1957, pág. 05.
O original poderá ser visto no link: https://portalescrevendo.wordpress.com/2016/01/08/satira-poema-epigrama-corpo-da-republica-gregorio-de-mattos/
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
O QUE DIRIAM AS PUTAS DO SOBRAL?
Réunion de 35 têtes d’expression”, de Louis Leopold Boilly,
O QUE DIRIAM AS PUTAS DO SOBRAL?
O JORNAL...
O JORNAL ESTAMPOU EM LETRAS GARRAFAIS.
EU LI!
OS ACORDOS
SÃO NECESSÁRIOS PARA MANTER A GOVERNABILIDADE, A MANUTENÇÃO DA ORDEM POLÍTICA,
FOMENTAR O CRESCIMENTO E A ESTABILIDADE DO PAÍS.
NESTE AMBIENTE DE INCERTEZAS
PRECISAMOS MOSTRAR A NAÇÃO QUE OS PARTIDOS ESTÃO FOCADOS E IMBUÍDOS DE UM FIM
MELHOR,
SEM TEMER
A CRISE.
EU PERGUNTO: O QUE DIRIAM AS PUTAS DO SOBRAL?
sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
DIA DE EXPEDIENTE
DIA DE EXPEDIENTE
André Maurício – 12/2017
Quando
ele chegou a empresa naquela manhã, não sabia o que lhe esperava. Era um cara
“na dele”, como diziam. Sentava-se em seu birô e dedicava-se ao trabalho. Não,
que não conversasse com seus colegas, mas dedicava-se a maior parte do tempo as
tarefas profissionais.
Estatura
mediana, meia idade, bem-apessoado, casado, inclusive todos no trabalho
gostavam de sua esposa, e apesar de, tinha uma queda por mulheres da bunda
redonda, modelada, saliente, gostosa. E ficava mais louco ainda quando via a
marca da calcinha sob o jeans. Isto o deixava excitadíssimo a ponto de,
estivesse fazendo o que estivesse, precisar aliviar a tesão que o dominava
naquele instante.
Pois
bem, naquela manhã, chegou uma estagiária nova no setor. Entrou tímida e um
pouco assustada. Nada exuberante, mas revestida de uma cor morena estonteante,
lábios voluptuosos cobertos por um batom carmim, umas coxas provocantes e uma
bunda - literalmente - deliciante. E o mais instigante nela: novinha e casada.
As casadas, ele dizia, são as mais gostosas, excitantes e deliciosas.
Quando
pediram para ela ocupar o birô ao lado do dele, sua mente começou a imaginar
loucuras e seguiu-se um esforço Hercúleo para evitar que ela, naquele instante
inicial, ou outro colega percebesse que aquela menina, morena, com cara de
sapeca, despertava desejos concupiscentes e instigava seus desejos mais
sacanas.
A partir daí foi um esforço de
concentração nos afazeres diários. Eram olhadelas de canto de olho ao vê-la se
dirigir a máquina de xérox, pois, neste momento, ela ficava de costas e era o
momento ideal para ver aquele monumento que ela ostentava com orgulho e
sensualidade. Quando conseguia divisar a marca da calcinha ficava alucinado.
Os
dias foram transcorrendo e a desinibição foi sumindo e surgindo uma relação
mais informal. Começou, então, a tratá-la por morena, com uma entonação desejosa
na voz e a menina percebeu que provocava desejos libidinosos nele. As piscadelas
que ela dava provocando-o, deixavam-no excitado. Passou a segui-la nas redes
sociais e curtia todas as fotos em que ela estava de biquíni.
Num
desses dias em que ela estava excitada, desejosa de uma pegada, de sentir a mão
de um homem entre suas coxas bulinando os pequenos lábios, acariciando o
clitóris, ela lhe envia uma foto através do celular em que aparecia usando uma
calcinha de renda vermelha socada na bundinha. Putz! Naquele dia, ele não se
conteve e aliviou o tesão por duas vezes. E nos dias que se seguiram, foram
incontáveis as vezes em que se masturbou olhando aquela bunda coberta por uma
fina peça de renda. E contou para ela que ficava excitadíssimo com seus olhares
insinuantes e a tatuagem que trazia numa das nádegas.
Dias
depois, num rompante de loucura comprou uma calcinha semelhante e pediu para
sua esposa usar. Enquanto transava, pensava na morena.
Demorou,
mas num dia em que tudo conspirava a favor, ele decidido, ela provocante num
jeans colado delineando a bunda exuberante, aproveitando o final da festa de
confraternização da empresa, ele a colocou sobre o birô e começou a despi-la devagar.
Tirou-lhe a blusa e acariciou seus peitinhos pequenos e duros. Tocava os
mamilos com a ponta dos dedos e mordiscava com os lábios úmidos e os chupava
com desejo. Ora com volúpia, ora com lentidão, num frenesi embriagante. Ficava
tateando os lábios voluptuosos com a língua e ouvindo ela arfar com tesão,
sussurrando palavras ininteligíveis, ante o roçar da língua devoradora. Ela
contorcia o corpo, revirava os olhos e encarava-o com um jeito sacana. Ela
arfante, com os peitinhos duros pedia para ser chupada e mordiscada até o
limite da dor e do prazer.
Ele
insinuante, deslizava uma pedra de gelo roçando a pele do abdômen provocando
arrepios e gemidos. Ela com tesão implorava para ser penetrada, dizendo: me
fode, porra! Me fode gostoso. Ele excitadíssimo com seu membro rijo na mão em
movimentos masturbatórios ora rápidos, ora leves, ofegante, dizia: morena você
é muito gostosa. Me deixa louco. Vou te foder gostoso.
Ele
desabotoou a calça dela e desnudou-a, deixando-a só de calcinha. Aquela de
renda vermelha. O tecido fino e delicado cobria delicadamente o monte de vênus
raspadinho, sem pelos, maravilhoso e molhado pelo tesão que a morena gostosa e
provocante estava sentindo. Ela derramou um pouco de vinho tinto sobre a
calcinha molhando o clitóris que piscava louco para ser chupado. Ele com o pau
rígido na mão, começou a chupar a calcinha ora com força, ora com suavidade
fazendo ela gemer e pedir para ser penetrada.
Sabendo
que não a teria sempre, pois ambos eram casados, puxou a calcinha com os dedos
e enfiou a língua em sua gruta quente que a esta altura molhada pelo desejo de
ser possuída, exalava um líquido agridoce que facilitava o passeio da língua
pelos grandes lábios e o excitava ainda mais.
No
clitóris, chupava, mordiscava, acariciava com os dedos e com os lábios
aumentando o tesão. Ela, com as pernas, prendia a cabeça dele e com as mãos
pressionava a cabeça junto da buceta e esfregava na cara dele que gemia e se
masturbava.
Completamente
nus, ela agarrou seu pau e começou a chupar com desejo e volúpia. Chupava e
beijava a boca dele dizendo sinta o gosto do seu pau.
Quando
já não se aguentavam mais, loucos de tesão e desejo, a morena apoiou-se no birô
de costas para ele e disse: me come por trás, me fode gostoso e com força. Vai!
Prontamente,
segurando-a pela anca, ajeitou seu membro e antes de penetrá-la, passou o dedo
indicador em seu ânus introduzindo-o fazendo movimentos de vai-e-vem. Ela
gemendo loucamente disse: com o dedo não porra. Mete esse caralho gostoso. Me
fode. Vai! Ele sorriu e obedeceu.
Após
alguns minutos de movimentos com estocadas fortes e rápidas, gemidos e respiradas
fortes, ele para segurando a anca contra seu membro rígido e num momento de
prazer intenso solta um impropério em gozo; ela com a mão presa entre as coxas
solta um gemido abafado e como se estivesse em espasmos, contrai as coxas e
solta, aperta e solta, até o instante em que relaxa, retira a mão do seu sexo e
os dedos indicador e maior-de-todos umectados com o líquido lascivo do seu
gozo, tatua um beijo nos lábios carnudos, libera um sorriso e diz: porra! Como
isso é bom.
Sorriram sacanamente um para o outro sem culpas, apenas
tesão.
Ela
perguntou pela calcinha e ele respondeu que seria uma lembrança daquele
momento. Talvez único. Ela sorriu, ele também, vestiram-se e se despediram de
mais um dia de expediente.
A
caminho de casa, ele não pensava em outra coisa. Quando no ônibus, volta e meia
retirava a calcinha do bolso toda amassada na mão para ninguém notar, levava
até o nariz e cheirava imaginando o sexo dela, ao tempo em que passava a língua
para sentir o gosto delicioso e agridoce de sua buceta.
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