Quem sou eu

Minha foto
Este alagoano de São José da Tapera, nascido em 1966, é maravilhado com a escrita e encantado com as letras. Procura traduzir em seu trabalho as inquietações da alma humana em suas relações interpessoais e consigo mesmo. Autor dos livros: O homem que virou calango (contos); Retratos Urbanos; Síndroma de Imunodeficiência Depressiva; Da dor do não, poemas; coautor de Caoticidade Urbanopoética do eu nulo, poesia; participação na 1ª Antologia da Confrafia: Nós, Poetas.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Há alguns anos, quando perambulava pelos sertões e observando a magnanimidade do eu (homem) e a pusilanimidade do mesmo homem, características que, contraditoriamente, orbitam o mesmo espaço e, estranhamente, completam-se; e, ainda,  consubstanciada pela harmonia perfeita do cosmos - leia-se aqui elementos e matéria e seres e inteligência e vida e morte, imaginei e ainda imagino, como um "big bang" pode redundar numa perfeição, numa cadeia evolutiva, num mimetismo imperceptível ao olhar humano; como de uma fórmula matemática pode surgir equações e inequações de tantas cores e modos e super e alter e egos distintos e complexos e numa perfeita interação que a princípio soa inexplicável.

A partir destes questionamentos pensei, à época, escrever algo com um viés religioso. E, de fato, lembro que escrevi alguns poemas e, infelizmente, perderam-se juntamente com o disquete que os guardava nessas idas e mudanças e vindas que damos em busca de um futuro; ou será de um fim? Não sei. O que sei é que remexendo alguns papeis achei dois. Dei uma remodelada neste que posto aqui. É simples, mas espero que gostem.

De mim, tenho que retomarei o projeto de escrever mais alguns. 

Venho te pedir