Há alguns anos, quando perambulava pelos sertões e observando a
magnanimidade do eu (homem) e a pusilanimidade do mesmo homem, características
que, contraditoriamente, orbitam o mesmo espaço e, estranhamente, completam-se;
e, ainda, consubstanciada pela harmonia
perfeita do cosmos - leia-se aqui elementos e matéria e seres e inteligência e
vida e morte, imaginei e ainda imagino, como um "big bang" pode
redundar numa perfeição, numa cadeia evolutiva, num mimetismo imperceptível ao
olhar humano; como de uma fórmula matemática pode surgir equações e inequações
de tantas cores e modos e super e alter e egos distintos e complexos e numa
perfeita interação que a princípio soa inexplicável.
A partir destes questionamentos pensei, à época, escrever algo com
um viés religioso. E, de fato, lembro que escrevi alguns poemas e,
infelizmente, perderam-se juntamente com o disquete que os guardava nessas idas
e mudanças e vindas que damos em busca de um futuro; ou será de um fim? Não
sei. O que sei é que remexendo alguns papeis achei dois. Dei uma remodelada neste
que posto aqui. É simples, mas espero que gostem.
De mim, tenho que retomarei o projeto de escrever mais alguns.