Quem sou eu

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Este alagoano de São José da Tapera, nascido em 1966, é maravilhado com a escrita e encantado com as letras. Procura traduzir em seu trabalho as inquietações da alma humana em suas relações interpessoais e consigo mesmo. Autor dos livros: O homem que virou calango (contos); Retratos Urbanos; Síndroma de Imunodeficiência Depressiva; Da dor do não, poemas; coautor de Caoticidade Urbanopoética do eu nulo, poesia; participação na 1ª Antologia da Confrafia: Nós, Poetas.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Breves comentários

Já me debrucei por vezes sobre a retórica Kantiana (crítica da razão pura, critica da razão prática)é um dos meus mais ferrenhos desejos desvendar as palavras por trás daqueles textos. Que decepção. Por mais que invista sobre aquelas leituras parece-me que sou incapaz de compreendê-los. Não. Creio que não sou tão incapaz, mas vou vazer aqui uma reflexão: será que todo o tempo que despendi e não consegui compreendê-los, no todo, o sistema Kantiano, não será porque ele não é bastante claro nas suas reflexões do ponto de vista prático. Senão vejamos: a que me interessa saber os princípios que norteiam a formaçã da razão. A mim não é senão um complexo de experiências práticas e conhecimentos recebidos através dos relacionamentos interpessoais.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Paisagem

O sol caía lento
naquela tarde
um vazio e um afobante silêncio
preenchiam o lugar
uma brisa leve
soprava rasteira
levantando
uma poeira fina
tal neblina
em manhã invernal

O capim melancólico
balançava tristemente
emitindo um som
que insistentemente
reproduzido
tornava-se enfadonho

Esparsas
as poucas árvores
de poucas folhas
transmitiam
uma sensação de incompletitude
empobrecendo o lugar

Mas, contraditoriamente,
a composição pictórica do ambiente
moldada segundo
(pseudos?)
reflexões psicológicas do eu,
enquanto sentimento,
era agradável a mim.

"Queria que o tempo não levasse embora
os prazeres do dia."