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Este alagoano de São José da Tapera, nascido em 1966, é maravilhado com a escrita e encantado com as letras. Procura traduzir em seu trabalho as inquietações da alma humana em suas relações interpessoais e consigo mesmo. Autor dos livros: O homem que virou calango (contos); Retratos Urbanos; Síndroma de Imunodeficiência Depressiva; Da dor do não, poemas; coautor de Caoticidade Urbanopoética do eu nulo, poesia; participação na 1ª Antologia da Confrafia: Nós, Poetas.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

O Brasil na idade média

A Idade Média (476 - 1453)
É um período da história da Europa, porque a América só foi "descoberta"
em 1492.
Esse período ficou conhecido como idade das trevas, dado as tantas mazelas que
aconteceram neste período.

Trazendo um pouco para os nossos dias podemos perceber que a sociedade brasileira,
a meu ver, está entrando na idade média de sua existência. Porque se você ligar a
televisão nos canais abertos a única coisa que se vê são religiosos
vociferando o fim dos tempos, realizando milagres e vendendo indulgências
a qualquer pecador arrependido que pague, e muito bem por isso. Sem falar que
proclamam a altos brados, e exigem, que o pagamento do dízimo trará
para sua vida a felicidade eterna.

Ao mesmo tempo vemos a exacerbação, a supervalorização da violência, a banalização
do mal em troca de míseros pontos de audiência para propiciarem cifrões nas contas
bancárias da mídia autoproclamada onisciente.

Vemos a elite política extrapolar o limite do poder e da decência, afanando,
roubando, vilipendiando, malversando o "tesouro" público sob e sobre o olho cego
da justiça (que vai jantar nos salões do executivo pedindo a benção, sendo subserviente)
e do fisco (que é omisso quando se refere a poderosos e cruel quanto aos menos afortunados)
extrapolar os limites do absurdo e usurpar o poder do voto e manipular todo um panorama
para o favorecimento de alguns.

Vemos uma elite financeira que sonega, corrompe, desvia, massacra, usurpa, escraviza e ri e
desdenha sentada nas mesas de restaurantes luxuosos e, que, ao sair, o trocado
do flanelinha, é sua ação social.

Vemos os manietes(pobres e fudidos) venderem-se de dois em dois anos para elegerem
a porra desses sobrenomes que permeiam a politica e omitem-se e nada fazem pelos demais.

Por fim, não sei até quando ficaremos deitados em berço esplêndido sob a sombra das
palmeiras ouvindo o canto do sabiá. De uma coisa eu tenho certeza: se ficarmos inertes
nada, mas nada mesmo, acontecerá.