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Este alagoano de São José da Tapera, nascido em 1966, é maravilhado com a escrita e encantado com as letras. Procura traduzir em seu trabalho as inquietações da alma humana em suas relações interpessoais e consigo mesmo. Autor dos livros: O homem que virou calango (contos); Retratos Urbanos; Síndroma de Imunodeficiência Depressiva; Da dor do não, poemas; coautor de Caoticidade Urbanopoética do eu nulo, poesia; participação na 1ª Antologia da Confrafia: Nós, Poetas.

terça-feira, 26 de março de 2019

POEMA DE DESPEDIDA

POEMA DE DESPEDIDA - André MauriMau

O QUE DIZER DE UMA PESSOA QUE NOS CONCEBEU?
ISTO POR SI SÓ JÁ NOS DIZ TUDO.
JÁ NOS FAZ.

AS RUAS QUE PERCORREU,
AS AMIZADES QUE FEZ,
AS ALEGRIAS QUE DEU,
AQUILO QUE FEZ,
FICARÁ GRAVADO EM NÓS - INDELÉVEL -
QUE A AMAMOS.

SOMOS ASSIM.
DE IDAS E VINDAS;
DE TER E NÃO TER;
DE SER OU NÃO.

AGORA QUE PARTISTE LEVANDO UM POUCO DE NÓS, O QUE DEIXASTE?
DEIXASTE A NÓS, OS SEUS;
DEIXASTE SUA LEMBRANÇA EM NÓS;
SEU AMOR (SEU!) EM NÓS, OS SEUS;
E LEVASSE O NOSSO AMOR (NOSSO!) CONTIGO.

AGORA...
DESCANSE.
SOMOS NÓS, AGORA.
COM A LEMBRANÇA...
COM O PASSADO...
COM O QUE FICOU.
SIMPLES ASSIM.
ENTÃO, A DEUS.
ADEUS!

Poema em homenagem a minha mãe Vilma que nos deixou às 18:30 do dia 25/03/2019. Valeu mae, foi muito bom estar com você.