Quem sou eu

Minha foto
Este alagoano de São José da Tapera, nascido em 1966, é maravilhado com a escrita e encantado com as letras. Procura traduzir em seu trabalho as inquietações da alma humana em suas relações interpessoais e consigo mesmo. Autor dos livros: O homem que virou calango (contos); Retratos Urbanos; Síndroma de Imunodeficiência Depressiva; Da dor do não, poemas; coautor de Caoticidade Urbanopoética do eu nulo, poesia; participação na 1ª Antologia da Confrafia: Nós, Poetas.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

BALADAS

QUANDO A DOR, COMO A NOITE QUE CAI,
EXPRIMIR SEU LAMENTO ÚLTIMO

UM LAIVO DE SANGUE
ESCORRERÁ DE MEUS OLHOS
E DESLIZARÁ SOBRE A LÁPIDE
NUM FILETE -
IMENSA É A DOR -
E DESPENCARÁ NO VAZIO

E NO SOLO
DEIXARÁ SUA MÁCULA
TORNANDO-O ESTÉRIL
E OS CORPOS DALI
TOMBARÃO TANTOS

QUE UMA PÁ, SOMENTE,
NÃO SERÁ SUFICIENTE PARA
RECOLHÊ-LOS A TODOS

DA MORTE NADA
TEMO
A NÃO SER
A DOR DA PERDA

Nenhum comentário: